22 março 2009

Y extraño...




Y extraño tus pasos y tu voz en cada espacio vacío de este apartamento.
Y extraño tu sonrisa y tu manera de despertar.
Y extraño tu pelo mal peinado y el olor a durazno de tu piel.
Y extraño tus chistes mal contados y tu llanto al ver Amèlie Poulin.
Y extraño tu forma de tocar la guitarra y cuando desentonas al cantar.
Y extraño tu mano acariciando la mia y todos los besos que me pedías.
Y extraño las noches en claro peleando y las noches en claro amando.
Y extraño el lunar en el medio de tu espalda y tus piernas en las mias.
Y extraño las tostadas de mañana y el pan con queso de noche.
Y extraño como encajabas perfectamente tu cuerpo en el mio.
Y extraño tu mirada, tu abrazo, tus labios, tu cuerpo, tus ojos, tu nuca, tus dedos, tu beso, tus caricias, tu amor...
Y extraño los dias, los meses, los años a tu lado.
Y extraño cada pedazo de ti que ya no existe en mí.

18 março 2009

mas é tanta loucura...


Esta loucura toda um dia nos mata, meu bem.


Aprende a fechar os olhos, a relaxar e a aproveitar cada vento que bate no teu rosto, sem medo. Aprende a olhar para baixo e aceitar a vontade de pular. Aprende a sorrir e a sonhar. Aprende a desejar.
Aprende a esquecer, cara. Esquecer que dói, esquecer que sim, que se pode ser feliz sem ti. Aprende a esquecer que nem tudo é do teu jeito, e que as coisas podem mudar.
Mas aprende, querido, aprende logo. Antes que seja tarde demais. E logo será tarde demais.
O tempo passa, sabes? E as coisas simplesmente vão ficando cada vez menores. Nada de grandes chances, nada de portas abertas, nada de futuros promissores. Tudo vai ficando menor.


Mas esta loucura toda um dia nos mata, meu bem.
Então aprende logo olhar pro horizonte e-simplesmente-se-deixar-levar. E me leva contigo. Vamos para Taumatawhakatangihangakoauauotamateapokaiwhenuakitanatahu?


Antes que esta loucura toda nos mate, meu bem.


07 março 2009

grow old




Estamos crescendo, querido. Todos nós estamos crescendo. Há alguns anos atrás perdemos a inocência e pureza. Nos tornamos isto que agora somos. Não digo que sejamos ruins, nem bons, simplesmente somos.
Você já viu? Uns de nós já são pai, mãe, o filho dela pronto completa os 4 aninhos; ele já está acabando a pós; eles dois casados e tudo. Está indo para Madri para fazer o mestrado; aquela outra montou o seu próprio escritório de advocacia. Agora temos uma médica formada com honras entre nós; ele ganha a vida de fotografia em fotografia, indo de New York a Paris, de Amsterdam a Hong Kong. E você já viu o novo filme dele? Dizem que é ótimo, pode ser que concorra a outro prêmio. E quem diria! Ele como professor. E estou empolgadíssima com a coluna dela no jornal. Ele já está publicando seu terceiro livro. E como é uma pena que ela faleceu antes de crescer junto e ver tudo isto. Todos nós, agora, assim, crescidos. Gente grande, lembra? Tempos em que nossas saídas eram à luz do dia e chegar em casa após 22 horas significava castigo certo, e que pior castigo do que nos proibirem de sair no dia seguinte?
Aqueles dias em que ter 50 reais nos tornava ricos, e gastávamos tudo em Coca-Cola e Doritos. Aqueles eram os dias, meu amigo. Aqueles eram os nossos dias de shows na praia, pic-nics na Lagoa, festas na casa do Rafael quando a mãe viajava, namoros que durariam uma vida inteira se não tivéssemos crescido. Matar aula para ficar conversando em algum canto qualquer longe de tudo e todos. Só nós. E as aventuras e programas de índio que seriam sempre tediosos se não estivéssemos todos juntos. As músicas dedicadas e as cartas que enviamos.
Conviver, estar junto bastava. Nada faltava se nos tivéssemos uns aos outros.
Dizem que éramos felizes e não sabíamos. Eu não concordo. Nós sabíamos. Sempre soubemos.


P.S: Foto meramente ilustrativa. Texto também. Ou não.


02 março 2009

Tudo isto vai passar, tudo isto sempre passa. Agora é hora de colorir os dias e cantar uma nova melodia. Engole a raiva e a mágoa, meu bem, seca as lágrimas e sorri. Dizem que amanhã será um novo dia, e o sol deverá sair.
Entendeu?