26 junho 2011

a você.



Pois é. E é assim. A você eu deixaria beber direto da garrafa. Deixaria o controle remoto da TV nas suas mãos. Deixaria você tomar banho primeiro.
A você eu deixaria o maior pedaço do bolo. E a cereja. A você eu deixaria me descobrir de noite quando pega todo o cobertor. Eu dormiria do lado mais frio da cama, por você.
Por você, eu acordaria de madrugada para fazer carinho e massagem. E por você, levantaria às 6 da manhã só para preparar o seu café antes de você ir trabalhar. Por você, eu tropeçaria e cairia de propósito só para te fazer gargalhar.
Por você, eu ouviria todas essas músicas que detesto e você não. Por você eu até aprenderia a cantá-las. Por você eu deixaria de fumar e até beberia Martini.
A você eu deixaria escolher o filme. E prometeria tentar não dormir. A você eu deixaria colocar a última peça de um quebra-cabeça. Deixaria você beber até cair e te carregaria até a cama.
Por você eu seria mais romântica e ligaria mais para o amor. Por você, eu até fingiria acreditar em tudo. Poderia até tentar acreditar mesmo. Por você faria tudo isso e mais.
Então, por que diabos então você não percebe?!



p.s: so if you need it, i´m letting it show

13 junho 2011

sinto...



Sinto a sua falta no menor fio de cabelo até no mais profundo da alma. Sinto a sua falta nas noites de sábado e de domingo e aos feriados. Sinto a sua falta vinte e quatro horas por dia, sete dias à semana.
Sinto a sua falta nas horas vagas e nas mais ocupadas. Sinto a sua falta nas longas caminhadas.
Sinto a sua falta no abraço alheio. Sinto a sua falta nas palavras ditas e caladas. Sinto a sua falta no vazio após cada “eu te amo”. Sinto a sua falta na música e na poesia. Sinto a sua falta na tristeza e na alegria.
Sinto a sua falta em cada eterno minuto. Sinto a sua falta no olhar. Sinto a sua falta em cada sorriso.
Sinto a sua falta quando respiro... E não se pode viver sem respirar.

p.s: where have you been lately? my double bed: empty... i lie on the cold floor trying to think... oh no!

09 junho 2011

entende



Você não entende. Você nunca entendeu nada... Tudo que eu queria era que você segurasse a minha mão e não soltasse nunca mais. Tudo o que eu queria era que você ficasse aqui comigo. Tudo o que pedi era tudo aquilo que você era capaz de me dar. Pedi o teu amor, cara. O teu amor. Só isso. Isso que você já deu a tantos. Isso que você me prometeu sempre. Isso que eu sempre quis de você. Isso que você nunca me deu. Pedi o teu amor, cara. Mas você não entende, não é? Você não entende quando há necessidade, você não entende quando há algo mais envolvido do que puro tesão e vontade. Você não entende. Você nunca quis entender. Mas deixa. Agora já foi, agora já era, não adianta mais. Você simplesmente não entende.


p.s: and now youre looking for me... or anyone like me

05 junho 2011

para siempre



Hoje faz um ano que ele se foi. Um ano sem a alegria de chegar em casa e vê-lo correr feliz ao meu encontro. Un ano sem ele.
Não há palavras que possam explicar ou simplesmente descrever a saudade. Não há palavras suficientes para dizer da dor. E de todo o amor. É tudo tão grande.
Nunca haverá nenhum igual a ele. E quem o conheceu, sabe disso.

Será para siempre.


p.s: i wanna tell you how much i love you...

02 junho 2011

sonho



Fale-me de sonhos. Conte-me daquele sonho do qual você achou que era a vida real. E diga-me depois como você conseguiu acordar.

Isto é um sonho. E eu não quero acordar. O que se sente ser o personagem principal do meu sonho? Eu te vejo, te toco, te sinto, mas você não é real. Ou é?
Isto não é real. Ou será isto o mais real que a vida pode ficar?
Um sonho, a vida.



p.s: a direct hit of the senses you are disconnected