14 julho 2009

Para minha estrela



Que necessidade tola esta a que me consome agora. Esta necessidade de fazer você saber que eu sinto a tua falta de uma maneira absurda. Que me aperta, me sufoca, me machuca. Esta necessidade tola que tenho agora de te ligar e dizer que pego o primeiro ônibus que passar ai na esquina da tua rua só para te dar um abraço, aquele abraço que tenho guardado aqui para te dar há tanto tempo. Há tanto tempo que tenho tudo preso aqui na garganta e quando quero falar não sai nada. Não sai nada porque tudo que sai são palavras confusas, misturadas, palavras que você já deve ter ouvido muito, palavras como “sinto-tanta-falta-de-você-que-não-sei-como-aguentar-a-saudade-não-consigo-mais-ficar-assim-sem-você-na-minha-vida”. E eu, eu juro que não sei como fazer para não sentir a tua falta. E eu já tentei de tudo. Já guardei cartas, fotografias, não ouço mais certas músicas, não vejo mais certos filmes, não uso mais certas roupas, passo longe de perfumarias e evito falar no teu nome. Mas nada disso adianta, sabe? Nada disso nunca adiantou.
Não peço nada de você, não quero nada em troca. Só preciso, necessito, que você saiba, que você tenha noção, da falta que você faz na minha vida. Que você saiba do buraco que há no coração. Que você imagine o nó na garganta. E que saiba – e como eu espero que você saiba! – que eu te amo e que te admiro e que és uma pessoa maravilhosa.
Há tanta coisa que eu ainda quero te dizer, mas prefiro dizer pessoalmente. Estou dando o primeiro passo, por favor, me acompanha no segundo.



P.S: Wait! They don´t love you like I love you

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