Lembro de estar correndo, num beco escuro, parecia de noite mas não sei. E chovia, sim chovia muito. Lembro de continuar correndo, e lembro das palavras que eu continuava repetindo: “respira, só respira”.
E continuei correndo, molhada pela chuva que não parava, e corria, e corria. “Respira, só respira”.
Então, perto da primeira esquina que via em horas de estar correndo em linha reta, eu vi um enorme guarda-chuva. Por um instante parei de correr, e a chuva continuou molhando meu rosto, mas desta vez não me importei. “Respira”.
De repente, eu estava na sua frente, não lembro como cheguei até ali, não lembro da chuva, nem de respirar. Mas lembro sim do seu rosto e da sua expressão ao me ver.
Eu ainda estava muito molhada, e você, apesar do enorme guarda-chuva, também estava.
Não lembro de dizer nada, ou talvez disse, mas nada importante. E você sorriu, e eu sorri.
Ainda estava escuro, e ainda chovia, mas acho que isso não importava mais. Lembro de ficar ali parada, sem me mover muito. Não lembro de sentir frio, mas lembro do vento e da chuva.
Então, ali, naquela esquina escura, naquela chuva, eu te abracei. E você me abraçou. Não lembro de chorar, mas lembro do sorriso. Não lembro sequer de respirar.
Então eu te abraçava. E abraçava forte. E foi ai e assim que meu sonho acabou.
E continuei correndo, molhada pela chuva que não parava, e corria, e corria. “Respira, só respira”.
Então, perto da primeira esquina que via em horas de estar correndo em linha reta, eu vi um enorme guarda-chuva. Por um instante parei de correr, e a chuva continuou molhando meu rosto, mas desta vez não me importei. “Respira”.
De repente, eu estava na sua frente, não lembro como cheguei até ali, não lembro da chuva, nem de respirar. Mas lembro sim do seu rosto e da sua expressão ao me ver.
Eu ainda estava muito molhada, e você, apesar do enorme guarda-chuva, também estava.
Não lembro de dizer nada, ou talvez disse, mas nada importante. E você sorriu, e eu sorri.
Ainda estava escuro, e ainda chovia, mas acho que isso não importava mais. Lembro de ficar ali parada, sem me mover muito. Não lembro de sentir frio, mas lembro do vento e da chuva.
Então, ali, naquela esquina escura, naquela chuva, eu te abracei. E você me abraçou. Não lembro de chorar, mas lembro do sorriso. Não lembro sequer de respirar.
Então eu te abraçava. E abraçava forte. E foi ai e assim que meu sonho acabou.
2 comentários:
E os sonhos acabam, moça? Bem no meu intimo, eu espero que não!
beijo :*
Eu já li esse texto umas seis vezes e, juro, não consigo falar nada sobre ele. Deixa eu ficar calada sentindo, Annita?
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